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segunda-feira, 31 de março de 2008

ProTapeação



O Brasil é definitivamente o país dos paradoxos.

Recente pesquisa indicou que a população julgou que campo de maior sucesso de governo Lula foi a educação. Irônico o resultado, entretanto, uma vez que ainda nesse mês foram divulgados os resultados das provas do Saresp, que revelavam que a esmagadora maioria de alunos do Ensino Médio (95,7%) possuía níveis classficados como "abaixo do adequado" em matemática, por exemplo.
O sucesso do campo, ao que indica, é atribuído a projetos como o Próuni e o "PAC da educação".

A questão é que como pacotes como esses surtariam efeitos definitivos no setor da educação? Não surtem. Os resultados finais de desses projetos parciais apenas induzem as massas a aprovarem o governo da forma como se vê hoje (55%, recorde desde Collor), criando, ainda, um ciclo vicioso: para que investir de fato no futuro se o apaziguamento, hoje, surte o efeito desejado?

Isso para nem entrar no mérito da condição dessas pessoas que entram para o nível superior sem ao menos saber fazer contas básicas relacionadas a porcentagem. Qual será o nível da qualificação desse cidadão? Diploma não é sinônimo de aptidão para exercer a profissão, como nosso presidente parece pensar.

Requerimos mudanças profundas na nossa estrutura educacional, que sequer poderiam ser visíveis nesse curto prazo de dois mandatos do nosso presidente petista. Investir verdadeiramente na educação de um país é um trabalho que começa hoje e se colhe frutos depois de vários anos. Mas, sabe como é, o povo não costuma ohar sob essa perspectiva e... Bem, os anos passaram rápido e 2010 já está quase chegando.

Próuni não é medida de educação: é medida de eleição.

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sábado, 29 de março de 2008

Educação se compra




E acho que comentários são supérfluos quanto a algum Secretário da Educação que se disse favorável a um certo prefeito, mesmo depois do último ter fechado bibliotecas pela cidade. Seria até irônico, se não houvesse uma certa desconfiança de muita movimentação monetária por trás disso, não?
Mesmo porque, quem precisa de livros? Eleitores conscientes são eleitores-problema.

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Proposição



Para começar, uma pergunta: há quanto tempo você ouve falar que o Brasil tem um enorme potencial e que poderá ser uma potência? Pare e pense. E depois de responder isso, tenho ainda outra indagação: desde quando, historicamente, falam dessa possibilidade do Brasil ser um notável expoente econômico? Pois lhe respondo a última: desde quando Portugal veio fazer nossa colonização. Vê um padrão? Como um astuto professor meu disse, "o Brasil é o eterno país do futuro".

Mas não faço essa introdução como cidadão cético. Apenas quero despertar o seu interesse por alguma coisa que diz mais respeito a você do que saber o que a Britney Spears ou a Paris Hilton fizeram semana passada. Quero que você pense naqueles que supostamente trabalham em palácios e que estão lá para que o que você quer seja feito, para o bem maior da nação como um todo.

O seu interesse deveria ser querer saber para onde vai a sua contribuição diária (a cada vez que até mesmo você defeca, o governo ganha algo com isso, seja na água, seja no papel higiênico ou sabonete ridiculamente sobretaxados), porque, apesar dos impostos abusivos e do PIB ser um dos maiores do mundo, há ainda partes do país cujo IDH se quipara ao de Serra Leoa, por exemplo. Nitidamente há algo errado aí. E se você não tentar fazer algo, quem tentará? Você já viu que já se passaram 500 anos, praticamente, e até agora nada desse futuro chegar.

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Postado por Gabie Garcia às 3:51 AM 1 comentário(s)