PAC-man
E não é que o Lula fez sua parte no 1º de abril, homenageando o dia da mentira?
Ele afirmou, na data, que o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) é responsável por uma "revolução no país" (tal qual Geisel realizou durante a ditadura militar).
Para começar a apontar os erros da situação, naturalmente ele sequer sabe o conceito de revolução, uma vez que se estivesse consciente de sua amplitude, jamais utilizaria a palavra em tal contexto medíocre.
Quanto às medidas que estão sendo tomadas, dado o maior acúmulo nos cofres nacionais, o mínimo que se esperaria era que esse dinheiro fosse utilizado em investimentos par a população, ao invés de ir direto para os bolsos dos nossos não-tão-queridos congressistas. Esse repasse não é mais que a obrigação do governo. Jamais deveria ser visto como esse motivo de exaltação.
Mas mais do que isso, tratam-se de aplicações errôneas. De que vale sanar a febre se a infecção continua lá? O ideal seria que a verba fosse destinada aos campos da educação, ciência e desenvolvimento de tecnologia no nosso próprio país (ao invés de comprá-la). Tudo começaria com o proporcionamento de melhores condições de ensino e incentivos para que nossos cérebros não queiram migrar para outros países.
Assim fica evidente a ignorância do nosso líder. Injeções monetárias em alguns setores de forma que até 2010 continue com alta aprovação não é a solução, quanto mais razão de glória. O que foi citado acima que seria um desenvolvimento digno e diferente do que temos visto desde 1500. Talvez aí poderíamos falar em revolução.
Marcadores: Lula, PAC, presidente
3 Comentários:
ai gente esse presidente naum dá...Nunca deu e nem dará.
Ameeeeei esse blog de política pelo prisma de uma guria de 17 anos! Faltam coisas assim na blogosfera.
Parabens redobrado e retorcido =D
Beijo
O Ministro das Cidades, Márcio Fortes (PP) admitiu, em reunião do partido na semana passada, os fins eleitoreiros do PAC.
O fato de as obras estarem em evidência agora (quando se discute um terceiro mandato), de os recursos estarem sendo destinados em grande parte para cidades que não cumprem as dívidas fiscais, de o presidente usar o PAC como desvio de assunto quando indagado sobre os desmandos do abacaxi Dilma, torna os objetivos do programa muito turvos.
No entanto, as obras do PAC não tem destino social, como educação, justamente porque seu objetivo é o acúmulo nos cofres nacionais. As medidas de infra-estrutura visam investimentos, tem intuito econômico. Não que números em educação não aumentem investimentos, mas cada macaco no seu galho.
A grande revolução desse país seria, sim, o investimento em educação e ciência (Deus, dê-nos no próximo mandato a benção de Cristóvão Buarque!), e os usos e interpretações dadas ao PAC são e-morais, mas as aplicações não são necessariamente errôneas. Eleitoreiras sim, mas nesse país, infelizmente, uma mão lava a outra.
Parabéns pelo blog! Virei fã!
www.prozaczone.blogspot.com
Postar um comentário
<< Home